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Recomendações para superarmos os desafios da alfabetização no Brasil

Todos os alunos da rede pública no Brasil deveriam estar alfabetizados até o final do 2º ano do Ensino Fundamental. No entanto, em 2021, 68,8% deles não estavam. Uma criança não alfabetizada na idade certa tem uma tendência maior à evasão e à repetência escolar e seus processos de aprendizagem ficam comprometidos durante a vida. 

O Todos Pela Educação, Instituto Natura e a Fundação Lemann elaboraram um documento com recomendações de políticas de alfabetização para os governos federal e estaduais com o objetivo de transformar esta realidade. Conheça algumas das recomendações para o governo federal: 

  1. A implementação de um censo nacional para que o Saeb do 2º ano seja fiel à realidade do país, pois o modelo atual de avaliação é amostral e não permite saber exatamente quantos alunos estão ou não alfabetizados, prejudicando a elaboração de metas de aprendizagem. 
  1. A criação ou apoio do MEC à criação de um Observatório Nacional da Alfabetização (ONA) que permita acesso aos dados públicos e aos indicadores das redes de ensino relacionados à qualidade e à equidade da oferta de ensino no ciclo de alfabetização.  
  1. A elaboração de um programa nacional de reconhecimento de professores e escolas com excelência em práticas de alfabetização, e estímulos individuais e coletivos.  
  1. A criação de uma linha de recursos federais específica para a construção de bibliotecas e salas de leitura nas escolas públicas de Ensino Fundamental. Atualmente apenas 52,5% delas possuem este recurso. 
  1. A adoção de estratégias de apoio aos municípios de estados sem Regime de Colaboração, com oferta de suporte pedagógico, sistemas para acompanhamento de aprendizagem e recursos financeiros.  

Estas são algumas das recomendações. Os desafios da alfabetização no Brasil são muitos, urgentes e exigem ações coordenadas em todos os âmbitos governamentais, especialmente os estaduais. Somente assim será possível garantir uma educação de qualidade para nossas crianças, adolescentes e jovens. 

Quer saber mais sobre as nossas propostas? Leia o documento aqui.

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