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Premiação em Goiás incentiva as escolas com melhores resultados na alfabetização 

Cerimônia reuniu governador, secretários, representantes da Educação, professoras alfabetizadoras e estudantes 

As crianças foram as estrelas da tarde. O estudante Davi, de oito anos, já estava no palco e foi chamado ao microfone. Leu com desenvoltura um trecho de uma versão da história da Chapeuzinho Vermelho, em que, entre outras adaptações brasileiras, ela encontra um lobo-guará. A leitura fluente é motivo de orgulho e de premiação – foi um dos motivadores do Prêmio LEIA do Programa AlfaMais Goiás, realizado no início do mês. 

A cerimônia teve a presença do governador Ronaldo Caiado, de prefeitos, secretários, gestores, representantes da Undime, da Assembleia Legislativa e integrantes da comunidade escolar. Diante do auditório lotado de professoras alfabetizadoras e crianças, a premiação, que incentiva as redes municipais e fortalece o regime de colaboração entre estados e municípios, foi entregue às 150 escolas públicas com os melhores resultados de aprendizagem na alfabetização conforme o Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás (Saego). 

“Foi um momento muito emocionante ver o auditório lotado e ouvir a ênfase dada à importância da atuação de todos os educadores para que esses resultados fossem possíveis, especialmente as professoras alfabetizadores”, conta Glória Almeida, analista de projetos sênior do compromisso de alfabetização do iN, que esteve no evento. 

As escolas das redes municipais goianas que atingiram bons desempenhos na avaliação Saego-Alfa em dezembro de 2022 receberam o valor de R$ 80 mil reais. Para receber o valor integral, elas devem cumprir alguns critérios. Entre eles, manter os resultados até o ano que vem; adotar uma escola com resultados desafiadores e ajudar a estruturar um plano de ação técnico-pedagógico e estratégico para contribuir com o desenvolvimento do colégio parceiro; e ajudar a manter também o melhor desempenho desta unidade escolhida. 

A premiação tem incentivado a manutenção de bons resultados e feito com que, ano a ano, crianças como o Davi possam projetar planos e sonhos. Na cerimônia, Davi contou que quer ser arqueólogo – ama dinossauros e adora saber que foi em Goiás, estado dele, a descoberta de um esqueleto fóssil humano completo com idade estimada de cerca de 12 mil anos.   

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