Movimento pelo Cuidado das Mamas amplia conscientização sobre o câncer de mama


Avon e Instituto Natura, com parceiros estratégicos, lançam iniciativa para tornar contínua a mobilização sobre a saúde das mamas.

O cuidado com a saúde das mamas não pode se limitar ao mês de outubro. Com esse propósito, a Avon e o Instituto Natura, em parceria com a RD Saúde (grupo Raia Drogasil), o Instituto Oncoguia e a Rede Feminina de Combate ao Câncer, lançam o Movimento pelo Cuidado das Mamas. A iniciativa pretende enfrentar barreiras de acesso à informação, romper a sazonalidade do Outubro Rosa e chegar especialmente às mulheres em situação de maior vulnerabilidade social, econômica ou emocional.

Campanha “Tem que Peitar”

A primeira ação do movimento é a campanha “Tem que Peitar”, estrelada pela cantora Tiê, que já iniciou sua veiculação em diversos canais de comunicação. A proposta é falar de forma acessível, direta e contínua sobre a importância do cuidado com as mamas, desmistificando o autoexame como método único de prevenção e reforçando o papel fundamental do diagnóstico precoce.

“Ainda que o câncer de mama seja o tipo de câncer que mais acomete mulheres e um dos mais conhecidos, mobilizá-las para o cuidado contínuo é um desafio de saúde coletiva. É preciso que as mulheres saibam reconhecer os métodos de detecção precoce, os direitos disponíveis e os sinais da doença”, afirma Mariana Lorencinho, líder de Políticas Públicas de Saúde das Mulheres do Instituto Natura.

Para Juliana Barros, diretora de Marketing e Comunicação da Avon, a campanha traduz a força da causa. “‘Tem que Peitar’ é uma convocação direta, forte e popular, que fala com mulheres de diferentes perfis, reforçando que prevenção é coragem e cuidado é poder”, afirma. 

Desafios mapeados

O Panorama do Câncer de Mama, estudo do Instituto Natura e da Avon, mostra dados que reforçam a urgência do tema:

  • O Brasil registrou apenas 23,7% de cobertura mamográfica em 2023/24, muito abaixo dos 70% recomendados pela OMS;
  • Apenas 41,7% dos exames foram realizados por mulheres negras, contra 46,8% em mulheres brancas e apenas 0,1% em mulheres indígenas;
  • Entre 2015 e 2024, quase 500 mil novos casos de câncer de mama foram notificados no SUS;
  • O tempo médio de espera para início do tratamento em 2023 foi de 214 dias, mais que o triplo do limite legal estabelecido.

Segundo Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia, o desafio é garantir equidade no acesso. “Temos que assegurar que a informação sobre câncer de mama chegue a todas as mulheres, independentemente da idade, local onde vivem, cor ou escolaridade, e que cada uma tenha acesso a um cuidado integral e efetivo”, complementa.

Já Giuliana Ortega, diretora de Sustentabilidade da RD Saúde, reforça o papel dos parceiros. “Participar do Movimento pelo Cuidado das Mamas é exercer nosso compromisso de contribuir para uma sociedade mais saudável. Com a presença em milhares de farmácias em todo o Brasil, temos a oportunidade e a responsabilidade de levar informação de qualidade e incentivar o cuidado contínuo”, finaliza. 

Um esforço coletivo

O Movimento pelo Cuidado das Mamas nasce da união de diferentes organizações com atuação complementar:

  • Instituto Natura e Avon: mais de duas décadas de investimento em conscientização e pesquisas sobre câncer de mama.
  • RD Saúde: presença nacional em milhares de farmácias, ampliando o alcance da informação em saúde.
  • Instituto Oncoguia: referência na defesa de direitos de pacientes e informação de qualidade.
  • Rede Feminina de Combate ao Câncer: atuação em acolhimento e apoio direto a mulheres em diagnóstico e tratamento.

A expectativa é que outros parceiros se somem ao movimento nos próximos meses, fortalecendo ainda mais essa frente de mobilização.

Para saber mais, acesse https://movimentopelasmamas.com.br/

Câncer de Mama, Saúde das Mamas, Tem que Peitar

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