Com 1 em cada 4 feminicídios cometidos no estado, a capital paulista detém, até o momento, o triste recorde de 53 mulheres mortas em 2025, o maior número já registrado.
Beatriz Accioly, antropóloga e líder de Políticas Públicas pelo Fim da Violência contra Meninas e Mulheres do Instituto Natura, foi uma das especialistas ouvidas em matéria sobre o tema na Folha de S. Paulo, e reforçou que os principais fatores de risco para mulheres incluem a desigualdade de gênero, normas sociais permissivas, falta de acesso a oportunidades e redes de proteção ineficazes. Ela também criticou a falta de priorização orçamentária tanto pública quanto privada para criar soluções efetivas, como delegacias 24h e campanhas de mudança de comportamento, e alertou para o aumento dos discursos de ódio online contra mulheres.

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Sim, é violência. Chame pelo nome.

Na página da campanha do Instituto Natura e Avon para os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, é possível aprender a reconhecer e nomear as diferentes formas de violência, entender seus impactos e ampliar o acesso à informação, passos fundamentais para fortalecer a prevenção e construir redes de proteção efetivas.

Acesse para conhecer mais sobre as formas de violência, entender como apoiar mulheres em situação de risco e saber onde pedir ajuda. 

Créditos da imagem: Bruno Santos/Folhapress