Avon e Instituto Natura juntos na campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

Iniciativa latino-americana reforça a importância da conscientização sobre os diferentes tipos de violência doméstica e amplia o alcance da campanha “Sim, é violência. Chame pelo nome”.
De 25 de novembro a 10 de dezembro, a Avon e o Instituto Natura promovem novamente a campanha “Sim, é violência. Chame pelo nome”, lançada inicialmente em agosto no Brasil e agora com a força latino-americana, junto à Argentina, Chile, Colômbia, Peru e México, durante o período internacional dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A mobilização busca ampliar a conscientização sobre os cinco tipos de violência doméstica – física, psicológica, patrimonial, moral e sexual –, conectando o tema, agora, às datas simbólicas como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres (25/11), o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (06/12) e o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12).
Para fortalecer essa conscientização, as peças da campanha serão divulgadas nas redes sociais da Avon e do Instituto Natura, incorporando informações do Índice de Conscientização sobre Violência contra as Mulheres. Na página exclusiva da campanha, o vídeo-manifesto destaca as violências sutis disfarçadas de ciúmes e brincadeiras.
“Nomear as violências que são de certa forma ‘invisíveis’ no dia a dia é o cerne da campanha ‘Sim, é violência. Chame pelo nome’. Por isso é tão importante retomá-la junto aos países com quem trabalhamos na América Latina e em um período tão importante para a causa globalmente, que é o ‘16 Dias de Ativismo’”, explica Beatriz Accioly, líder de Políticas Públicas pelo Fim da Violência Contra Meninas e Mulheres no Instituto Natura. “Quando as mulheres aprendem a nomear a violência e se conscientizam sobre o assunto, elas buscam mais ajuda”, afirma.
Saiba identificar os cinco tipos de violência doméstica
A Lei Maria da Penha prevê cinco tipos de situações de violência doméstica que podem acontecer de formas diferentes e nem sempre são percebidas. São elas:
- Violência física, como tapas, chutes e socos que podem ou não deixar marcas visíveis;
- Violência patrimonial, em que o dinheiro da mulher é controlado, seus objetos são destruídos, ela é impedida de trabalhar e seus bens e propriedades são escondidos;
- Violência psicológica, quando atitudes e comportamentos atingem e agridem a mulher emocionalmente;
- Violência moral, quando a imagem da mulher é atacada por calúnias e difamação;
- Violência sexual, que ocorre quando a mulher é obrigada a ter práticas sexuais contra a sua vontade ou impedida de usar métodos contraceptivos.
Conscientização como caminho para a mudança
De acordo com o Índice de Conscientização sobre Violência contra as Mulheres, ferramenta desenvolvida e lançada em novembro pelo Instituto Natura e a Avon, cerca de 38% da população brasileira não se recorda de ter visto uma campanha de conscientização sobre o tema nos últimos 12 meses. Além disso, três em cada dez mulheres não reconhecem espontaneamente como violência contra mulher as situações abusivas vividas, o que indica que, mesmo com todos os esforços, o alcance da informação ainda está abaixo do necessário, indicando a urgência de ainda mais ações e investimentos para levar informação de qualidade para quem precisa.
Por isso, o objetivo é convidar toda a sociedade a participar desse chamado pela responsabilidade coletiva, propondo um caminho em duas etapas: a primeira, de escuta e reconhecimento da violência, e a segunda, de ação e acolhimento.
“A conscientização é capaz de promover uma transformação social e parte da solução do problema social que é a violência contra mulheres e meninas”, afirma Maria Slemenson, superintendente de Políticas Públicas do Instituto Natura Brasil.
17 anos de compromisso com os direitos e a saúde das mulheres
A causa dos Direitos e Saúde das Mulheres, com foco no fim da violência contra as mulheres, é trabalhada há 17 anos pela Avon e pelo Instituto Natura, que, além de ações de conscientização, oferecem serviços de apoio e acolhimento como o canal Ângela.
A ferramenta permite que mulheres em situação de violência recebam informações de maneira discreta, via WhatsApp, e contem com o suporte de um profissional capacitado sempre que necessário.







